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Schinus terebinthifolius

Aroeira-vermelha (nome científicoSchinus terebinthifolia)[a], também chamada aroeira-da-praiaaroeira-de-remédioaroeira-mansa,[4] chibatãcabuícambuí ou fruto-de-sabiá,[3][5] é uma árvore nativa da América do Sul

Recentemente, o fruto da planta tem sido estudado e se mostra promissor como tratamento para SARM, pois um produto químico na baga parece impedir que as bactérias produzam uma toxina que decompõe o tecido e também parece suprimir a forma como as bactérias se comunicam.[21][22] Na medicina popular é usada para tratamento da artrite, febres, ferimentos e reumatismos. Ávila registra os seguinte usos etnofarmacológicos: anti-inflamatória, antiespasmódica, tônica, vulnerária, diurética, antileucorreica, emenagoga, adstringente, cicatrizante, balsâmica e bactericida. Assinalando ainda que com a resina azulada da casca os jesuítas preparavam o “balsamo das missões” de uso corrente entre a população cabocla.[23] De acordo com Guilherme Piso (1611–1678), a aroeira-vermelha é semelhante à murta europeia e à aroeira-salsa (Schinus molle) dos peruanos. Também tem propriedades comuns com o araçá e outros vegetais adstringentes e odoríferos, sendo sua peculiaridade a emanação duma resina fragantíssima da qual se prepara emplastro contra as afecções frias. Segundo ele extrai-se um óleo de suas bagas suculentas, que serve ao mesmo emprego da resina com qualidades aromáticas e quentes. Da destilação de suas folhas frescas se extrai água odorífera e adstringente que “se conserva tanto para expulsar as afecções do corpo como para o luxo”.[24]

No Brasil, nos candomblés jejenagôs, onde é chamada ajobí (àjóbi), ajobí oilê (àjóbi oilé) e ajobí pupá (àjóbi pupa), a aroeira-vermelha é usada nos sacrifícios de animais quadrúpedes em ebós e sacudimentos, além do emprego medicinal como remédio antirreumático, contra feridas, inflamações, corrimentos e diarreias. Nestas crenças também é uma planta associada aos orixás Oçânhim, Ogum e Exu. Segundo os mitos do candomblé, pela manhã é atribuída a Ogum, e pela tarde a Exu, bem como é utilizada na vestimenta de Oçânhim.[2

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