Contribua para a Preservação das Turfeiras em Campos dos Goytacazes: Doe Agora

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Uma Solução Sustentável para a Escassez Hídrica na Agricultura de Campos

Atualmente, não existe nenhum projeto prático para a recuperação das cavas de barro, locais que, em sua grande maioria, se encontram abandonados. Diante da crescente necessidade de água, principalmente para a agricultura em Campos dos Goytacazes, essas cavas poderiam se transformar em verdadeiros oásis e ajudar a resolver boa parte do problema que aflige o setor agrícola: a escassez hídrica.

As cavas de barro, que são depressões resultantes da extração de argila, têm um enorme potencial para se tornarem reservatórios de água da chuva. Isso traria benefícios tanto para a agricultura quanto para outras atividades, como a aquicultura, sem necessariamente precisar de outorga federal ou estadual de uso de água. Segundo a Resolução CONAMA n° 357/2005, as águas pluviais que se acumulam em cavas e barreiros não são consideradas corpos d’água naturais e, por isso, seu uso pode não exigir autorização formal, dependendo de sua localização e finalidade. Este detalhe legal é fundamental, pois facilita a implementação de projetos de recuperação dessas áreas sem grandes entraves burocráticos.

Com a devida reabilitação, as cavas de barro poderiam se tornar grandes reservatórios de água para irrigação, ajudando a mitigar a falta de recursos hídricos na região. Além disso, essas áreas poderiam ser utilizadas para o cultivo de peixes em sistemas de aquicultura, gerando renda para a população local e incentivando práticas sustentáveis.

Outra oportunidade promissora seria o uso desses reservatórios para estudos científicos, como a pesquisa de algas e outros organismos locais que realizam fotossíntese através de sulfato de enxofre. Isso abriria portas para o desenvolvimento de biotecnologias e o fortalecimento de parcerias com instituições de pesquisa, transformando as cavas em centros de inovação ambiental.

Existem inúmeras maneiras de recuperar as cavas de barro, mas, para que isso se torne realidade, é essencial que haja interesse e apoio do poder público. A recuperação dessas áreas não só beneficiaria diretamente a agricultura, como também poderia ser um passo importante para o desenvolvimento econômico e sustentável da região.

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Potencial das Cavas de Barro em Campos dos Goytacazes para Reposição Hídrica e Reflorestamento

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As cavas de barro, comuns em Campos dos Goytacazes, oferecem uma oportunidade valiosa para a gestão hídrica e o reflorestamento. Com mais de 700 cavas abandonadas na região, podemos utilizá-las como reservatórios naturais, semelhante aos pequenos buracos na África Subsaariana, que ajudam a armazenar água e promover o crescimento de vegetação.

Nos últimos anos, Campos dos Goytacazes tem enfrentado uma diminuição significativa nos índices pluviométricos, o que impacta diretamente a disponibilidade de água para a agricultura e o abastecimento das comunidades. Dados recentes mostram que a média anual de precipitação caiu cerca de 20% nas últimas décadas, tornando urgente a necessidade de implementar estratégias eficazes para a retenção de água. A revitalização das cavas de barro pode ser uma solução viável para enfrentar esses desafios hídricos.

Na África Subsaariana, técnicas como a construção de “zaï” são amplamente utilizadas em áreas afetadas por longos períodos de seca. Esses buracos são escavados no solo, preenchidos com matéria orgânica e cobertos com terra, permitindo a retenção de água durante a estação chuvosa. Essa técnica não apenas aumenta a infiltração de água, mas também melhora a fertilidade do solo, criando condições ideais para o crescimento de plantas. Além disso, a construção de “contornos”, que são barragens de pequeno porte feitas em terrenos inclinados, desacelera o escoamento da água, permitindo que ela infiltre e, consequentemente, aumentando a umidade do solo.

Outro exemplo inspirador é a técnica de manejo usada na Indonésia, conhecida como “Sistem Tatasurya” (Sistema de Agricultura Sustentável). Essa prática envolve a abertura de canais para a captação e armazenamento de água da chuva, além de melhorar o escoamento e a irrigação nas áreas agrícolas. Esses canais, interligados, não apenas ajudam na retenção de água, mas também melhoram a qualidade da água, reduzindo a salinização e a contaminação. Como resultado, a agricultura local se beneficia de um solo mais úmido e fértil, permitindo um aumento significativo na produtividade das culturas.

Essas práticas podem ser adaptadas para as cavas de barro em Campos, funcionando como estruturas de retenção de água. Estudos indicam que a capacidade de retenção de água pode chegar a 100 m³ por hectare em áreas com cavas bem mantidas. Esse armazenamento é crucial durante períodos de seca, garantindo que a umidade do solo seja mantida, o que é vital para o cultivo e a recuperação de áreas degradadas. Além disso, essa abordagem ajuda a prevenir a erosão e a degradação do solo, problemas que se tornam ainda mais críticos em um cenário de escassez hídrica.

A implementação de barraginhas, como as usadas em Espírito Santo, pode complementar essa estratégia. Esses pequenos diques, construídos em áreas de inclinação, permitem uma gestão eficiente da água, facilitando sua retenção e filtragem no solo. Isso não apenas ajuda a manter a fluidez necessária para o escoamento das águas, mas também contribui para a limpeza dos canais, prevenindo assoreamento e melhorando a qualidade da água.

A revitalização das cavas de barro e a adoção de técnicas como zaï, o sistema indonésio de canais e barraginhas podem transformar a paisagem hídrica de Campos dos Goytacazes. Ao melhorar a qualidade da água e a resiliência do solo, essas ações podem contribuir significativamente para o reflorestamento da região, criando um ecossistema mais saudável e equilibrado.

Com uma abordagem técnica e investimentos em tecnologia de captação e armazenamento, Campos dos Goytacazes pode transformar suas cavas em importantes aliados na luta contra a seca e na promoção da sustentabilidade. Essa transformação não só garantirá um futuro mais seguro em termos de disponibilidade de água, mas também promoverá o desenvolvimento socioeconômico, beneficiando comunidades que dependem da agricultura e da preservação ambiental.

Aproveitar essas oportunidades significa garantir um futuro mais sustentável e resiliente para nossa comunidade. Vamos juntos explorar essa alternativa viável e necessária!

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A Importância da Participação da Sociedade no Incentivo a Projetos Ambientais

Nos últimos anos, a crise ambiental global tem exigido um envolvimento crescente da sociedade para combater os efeitos devastadores das mudanças climáticas. No Brasil, o cenário de degradação é alarmante: a destruição ambiental causada por incêndios florestais e a crescente escassez hídrica mostram a urgência de uma participação mais ativa da população no incentivo a projetos de conservação e recuperação do meio ambiente.

Os incêndios que assolam regiões como a Amazônia, o Pantanal e o Cerrado são exemplos visíveis das consequências de uma gestão ambiental deficiente e da falta de conscientização. Somente em 2023, milhares de hectares de florestas foram consumidos pelas chamas, levando à perda irreparável de biodiversidade, degradação do solo e a um aumento significativo na emissão de gases de efeito estufa. As queimadas, muitas vezes provocadas por práticas agrícolas irregulares, ampliam os danos ao meio ambiente e agravam o desequilíbrio ecológico.

Paralelamente, o Brasil enfrenta uma das piores crises hídricas da história. A redução significativa do nível dos reservatórios, causada pela combinação de desmatamento e mudanças no regime de chuvas, ameaça o abastecimento de água em diversas regiões do país, impactando não só o consumo humano, mas também a produção agrícola e energética. Essa escassez de água é um reflexo direto da falta de proteção aos biomas e da ausência de práticas sustentáveis em larga escala.

Nesse contexto, a sociedade desempenha um papel crucial. O apoio a projetos ambientais voltados à recuperação de áreas degradadas, ao reflorestamento e à gestão sustentável dos recursos naturais é essencial para reverter esse quadro. Esses projetos, além de mitigar os impactos da destruição, contribuem para a geração de emprego, educação ambiental e desenvolvimento econômico sustentável.

A conscientização e o engajamento coletivo são fundamentais. Através de campanhas educativas, iniciativas de preservação local e doações para projetos ambientais, cada cidadão pode fazer sua parte na preservação dos recursos naturais. Além disso, a cobrança por políticas públicas mais rigorosas e o incentivo a práticas sustentáveis nas esferas privadas e governamentais são indispensáveis para a proteção das futuras gerações.

Por fim, o desafio de enfrentar as crises dos incêndios e da escassez hídrica exige um esforço conjunto entre governo, setor privado e a sociedade civil. Somente com o engajamento ativo de todos será possível transformar a realidade atual e garantir um futuro mais equilibrado e sustentável para o meio ambiente e para a população. A participação da sociedade não é apenas importante, mas vital para a continuidade dos recursos naturais e a manutenção da vida no planeta.

Se você acredita que juntos podemos transformar o mundo, clique no link abaixo e faça sua doação agora!

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Vamos juntos preservar e cuidar do nosso planeta! 🌎✨

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A Situação Atual das Cavas de Barro Abandonadas em Campos dos Goytacazes

Atualmente, o município de Campos dos Goytacazes enfrenta um passivo ambiental significativo, caracterizado por aproximadamente 700 cavas de barro abandonadas resultantes da intensa extração mineral. Essas cavas representam um desafio crescente e complexo, com implicações adversas para a sustentabilidade ambiental e o desenvolvimento urbano da região. A manutenção desse passivo não apenas ameaça os ecossistemas locais e a biodiversidade, mas também compromete a imagem do município em um contexto onde a preservação ambiental é um fator determinante para a qualificação em projetos de sustentabilidade. A incapacidade de gerir adequadamente essas áreas degradadas pode levar a uma deterioração da reputação de Campos dos Goytacazes, afetando negativamente seu potencial de atração de investimentos e participação em iniciativas de desenvolvimento sustentável.

1. Recuperação de Áreas Degradadas

  • Descrição: O Centro aplica técnicas de recuperação de áreas degradadas utilizando métodos inovadores como a filtragem de águas, cultivo de plantas aquáticas e piscicultura em áreas afetadas.
  • Receitas: Venda de créditos de carbono, contratos de serviços de recuperação ambiental.

2. Piscicultura Sustentável

  • Descrição: O Centro gerencia um sistema de piscicultura que utiliza as águas tratadas para criar peixes de maneira sustentável.
  • Receitas: Venda de produtos pesqueiros a mercados locais e regionais, além de possíveis receitas com turismo educativo.

3. Educação e Sensibilização Ambiental

  • Descrição: O Centro oferece programas educativos e workshops para a comunidade local e visitantes, focando na conservação ambiental e práticas sustentáveis.
  • Receitas: Taxas de inscrição para workshops e visitas educativas, programas de treinamento para empresas e ONGs.

4. Pesquisa e Consultoria

  • Descrição: O Centro realiza pesquisas científicas sobre técnicas de conservação e oferece serviços de consultoria a empresas e governos.
  • Receitas: Financiamento para pesquisas, contratos de consultoria para a implementação de práticas sustentáveis.

5. Colaborações e Subvenções

  • Descrição: O Centro busca financiamento através de subvenções de organizações governamentais e não governamentais, além de colaborações com universidades e instituições de pesquisa.
  • Receitas: Subvenções, doações e fundos de pesquisa.
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As Choças Flutuantes dos Goitacás: Engenhosidade e Adaptação ao Ambiente Lacustre

Como os Guaitacá construíam seus  dormitórios lacustres – as “choças”*?

Os indígenas extraíam a taboa das áreas úmidas – brejos e lagoas, depois colocavam para secar debaixo do sol. Fabricavam cordas com a taboa e/ou com as folhas do tucum. Provavelmente usavam as varas de bambus que são flexíveis para fazer uma armação circular em forma de cone ou semiesférica, na qual trançavam-se as palhas da taboa. A base era construída com vigas de madeira flutuantes. Os Guaitacá não dormiam em redes. O assoalho era coberto por folhas, sobre o qual esses indígenas dormiam. Além da maciez, as folhas (Gabriel Soares de Sousa. Tratado descritivo do Brasil em 1587) regulavam a temperatura do assoalho e mantinha o corpo do indígena aquecido durante uma noite fria na planície. A base da choupana era sustentada “por um só esteio” (apud Alberto Ribeiro Lamego [filho]. O Homem e o Brejo. Rio de Janeiro: Serviço Gráfico do IBGE, 1945). Em geral numa área rasa das lagoas. Será que a choupana era coberta pela água na época das cheias das bacias hídricas? Possivelmente não. Uma estaca era fincada no fundo da lagoa de modo que quando o nível da água aumentava, a choupana era erguida junto com água e parecia flutuar, mas presa diretamente na estaca (talvez um pouco inclinada) ou amarrada nela. Provavelmente era uma amarração muito bem feita, de modo que a correnteza das enxurradas ou os fortes ventos não poderiam espalhar as pequenas choças, evitando desfazer a aldeia lacustre.

Simão de Vasconcelos. Vida do P. João d’Almeida, 1658, p.148

Nota 1: As choças ou choupanas feitas pelos Guaitacá eram dormitórios cobertos (ou trançadas) de palha de taboa (Simão de Vasconcelos, 1658). Na língua coroado os domicílios são chamados de “saten metchá“*.

*”saten metchá“, clique no link Língua Indígena Coroado

Nota 2: “Goitacá” [verbete”goitacaz“] é uma corrupção (ou variação) de “Guaitacá” [“guay-atacá“, “o andarilho, o andejo, ou nomada”] (Theodoro Sampaio. O Tupi na Geographia Nacional. Memória Lida No Instituto Histórico E Geographico De S. Paulo. São Paulo: Typ. da Casa Eclectica R. 15 de Novembro, 8. 1901. p.125).

Blog do Tut-xái  (co-autor) ->https://macotshoteon.blogspot.com/2024/07/dormitorio-lacustre-guaitaca.html

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Os Impactos da Geosmina: Ambientais e na Saúde Humana

Introdução

A geosmina é um composto orgânico responsável pelo cheiro característico de terra úmida, frequentemente encontrado em solos e águas superficiais. Este composto é produzido por uma variedade de microrganismos, incluindo cianobactérias e bactérias do gênero Streptomyces. A presença de geosmina na água pode ter impactos significativos tanto no ambiente quanto na saúde humana.

Formação de Geosmina e Micros Algas

A geosmina está intimamente ligada à proliferação de microalgas e bactérias. Em particular, a presença de cianobactérias pode levar à produção de geosmina e de outros compostos voláteis como o 2-metilisoborneol (MIB). Esses compostos são conhecidos por causar odores e sabores desagradáveis na água potável, afetando a qualidade da água e representando um desafio para as estações de tratamento de água.

Impactos Ambientais

A geosmina atua como um sinal de advertência no ambiente microbiano. Estudos mostram que a geosmina pode repelir predadores como o nematódeo Caenorhabditis elegans, reduzindo a predação sobre as bactérias que a produzem. Esse mecanismo de defesa é semelhante ao que observamos em animais que utilizam sinais visuais para indicar toxicidade ou impalatabilidade. No caso das bactérias, a produção de geosmina não só reduz a predação, mas também desencadeia a esporulação e a produção de metabolitos tóxicos, como a actinorodina, beneficiando tanto os predadores quanto as presas ao evitar interações prejudiciais.

Saúde Humana

Embora a geosmina e o MIB não sejam tóxicos por si só, sua presença em fontes de água pode ser problemática. O cheiro e o sabor desagradáveis causados por esses compostos podem levar a preocupações sobre a qualidade da água, mesmo que não haja risco direto à saúde. No entanto, a presença de cianobactérias associadas à produção de geosmina pode ser um indicativo de condições ambientais que favorecem a proliferação de outros compostos potencialmente tóxicos, como as toxinas cianobacterianas. Essas toxinas podem ter efeitos adversos na saúde humana, incluindo irritação da pele, problemas gastrointestinais e, em casos graves, danos ao fígado.

Conclusão

A geosmina é um composto com papel importante na ecologia microbiana, funcionando como um sinal de advertência que beneficia tanto os microrganismos produtores quanto seus predadores. No entanto, sua presença em fontes de água continua a ser um desafio para o tratamento de água e a percepção pública da qualidade da água. É crucial que mais pesquisas sejam realizadas para entender completamente os impactos da geosmina e dos microrganismos associados à sua produção na saúde humana e no meio ambiente.


Referências:

  • Zaroubi, L., Ozugergin, I., Mastronardi, K., Imfeld, A., Law, C., Gélinas, Y., Piekny, A., & Findlay, B. L. (2022). The Ubiquitous Soil Terpene Geosmin Acts as a Warning Chemical.
  • Nojiri, H. (Ed.). (2022). The Ubiquitous Soil Terpene Geosmin Acts as a Warning Chemical. University of Tokyo.

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Revitalize Cavas de Barro Abandonadas!

Introdução

Atualmente, o município de Campos dos Goytacazes enfrenta um desafio ambiental significativo: quase 700 cavas de barro abandonadas devido à extração mineral. Este passivo ambiental está se tornando cada vez mais complexo e preocupante para a cidade. Em um momento em que a sustentabilidade e a preservação ambiental são cruciais para o reconhecimento dos municípios em diversos projetos, a presença dessas cavas abandonadas pode prejudicar seriamente a reputação de Campos dos Goytacazes.

Visão Geral do Projeto

O Projeto Socioambiental Tia Telinda, em desenvolvimento há dois anos, propõe uma solução inovadora e sustentável para este problema crescente. Nosso projeto é estruturado em três frentes principais:

  1. Recuperação das Cavas de Barro Através da Piscicultura
    • Objetivo: Reabilitar as cavas de barro abandonadas transformando-as em viveiros de piscicultura.
    • Metodologia: Utilizar as cavas para criação de peixes, aproveitando a abundante chuva da região para manter os viveiros abastecidos.
    • Benefícios: Promover a recuperação ambiental das áreas degradadas e contribuir para a segurança alimentar e a economia local.
  2. Iniciativa Social com a Comunidade Local
    • Objetivo: Envolver a comunidade local, especialmente aqueles cadastrados pela FIPERJ, no desenvolvimento e operação do projeto.
    • Metodologia: Trabalhar em parceria com os proprietários das áreas degradadas e a FIPERJ para capacitar e empregar os moradores locais.
    • Benefícios: Gerar renda e receita para a comunidade, transformar o município em um polo de aquicultura no estado do Rio de Janeiro e promover inclusão social.

Impacto Esperado

  • Ambiental: Recuperação e revitalização de quase 700 cavas de barro, transformando passivos ambientais em ativos sustentáveis.
  • Social: Criação de empregos e geração de renda para a comunidade local, promovendo inclusão social e melhoria da qualidade de vida.
  • Econômico: Transformação de Campos dos Goytacazes em um polo de aquicultura, impulsionando a economia local e promovendo o desenvolvimento sustentável.

Conclusão

O Projeto Socioambiental Tia Telinda representa uma solução integrada e sustentável para o problema das cavas de barro abandonadas em Campos dos Goytacazes. Ao unir recuperação ambiental, inclusão social e desenvolvimento econômico, nosso projeto tem o potencial de transformar a realidade do município e dos seus moradores, posicionando Campos dos Goytacazes como um exemplo de sustentabilidade e inovação.


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As cheias das bacias hídricas no norte fluminense – À espera de uma renovação para os Guaitacá – Parte I

 

Texto retirado de antigos manuscritos sobre as tribos locais da cidade de Campos dos Goytacazes. No texto a seguir, as tribos discutem as cheias do rio Paraíba do Sul.

Será que setembro trará “nhaman” (água; chuva)? Outubro dançará com honras de alegria quando começar o grande “nhaman garénon daigran” (dilúvio, inundação)? Ainda que demore, certamente novembro não ficará desanimado? Dezembro encherá as suas “nhamen-multy” (tigelas, igaçabas)!
As chuvas começam na primavera. É nesse período que o rio Paraíba do Sul, o Grande “Banani”, agradece pela honra de receber a chuva. Até então, a campina não vertia lágrimas , estava sedenta, quase sem vida. Os lençóis freáticos alimentavam os corpos d’água que ainda restavam. O céu celebrou, saudou a pomposa chegada das nuvens. Como é lindo ver o Grande Banani transbordar e as águas fluírem livremente pela planície! “Ténu a hy” (gratidão) – os corações dos bravos guerreiros enchem-se de gratidão. Todos estão contentes com as chuvas e as cheias do rio Paraíba do Sul, o Grande Banáni, e do rio Ururaí. A Lagoa Grande, “o grande mar de água doce” (MALDONADO; PINTO, 1893) é como uma mãe que alimenta suas lagoas-filhas no seu entorno. Em dezembro, ela diz: “Ténu a hy”, ao Grande Banáni e ao Ururaí por enchê-la novamente.
[Continua]
*nhaman garénon daigran, inundação; dilúvio
https://macotshoteon.blogspot.com/2024/07/nhaman-garenon-daigran.html?m=1
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Colhereiro na Lagoa do Salgado

O colhereiro mede entre 68,5 e 86,5 centímetros de comprimento e pesa entre 1150 e 1400 gramas.
A coloração geral da plumagem é rosada, sendo que as asas e parte inferior das costas são fortemente rosadas com algumas penas avermelhadas. Pescoço, peito e parte superior das costas são rosadas mas com uma tonalidade mais clara, quase branca. As pernas são vermelhas com os dedos ligeiramente mais escuras. Os dedos são semipalmados. O bico cinza possui a forma de uma colher, medindo cerca de 20 centímetros. Sua extremidade é plana e arredondada. Os adultos têm cabeça cinzenta e nua.
Não há distinção entre a plumagem do macho e da fêmea.
Os juvenis apresentam a plumagem da cabeça branca e o resto do corpo com penas na cor rosa mais claro que no indivíduo adulto.

 

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Estamos Protegendo o Agressor ou a Vítima?

Estamos Protegendo o Agressor ou a Vítima?

Hoje, assisti a uma série que me fez refletir profundamente sobre questões ambientais. Quem estamos realmente protegendo? Cada vez mais, vemos corporações sendo protegidas por órgãos que deveriam estar punindo-as. Esses órgãos deveriam proteger o meio ambiente de empresas inescrupulosas que só visam o lucro, sem entender que a natureza é um bem finito. Se não a preservarmos, a perderemos para sempre.

A ineficiência do governo é notável. Em vez de responsabilizar as verdadeiras causas, culpa pessoas que talvez não tenham nenhuma responsabilidade, apenas para se auto-proteger. Um exemplo claro é o caso do Pantanal. Todos sabemos que áreas úmidas possuem a possibilidade de auto-combustão, um fenômeno natural que ocorre em diversos países. No Canadá, por exemplo, os incêndios de 2023 quase devastaram todas as florestas do país.

A questão central é: quando iremos parar de redirecionar a culpa e apontar os verdadeiros culpados? Precisamos deixar de proteger o agressor e começar a proteger o agredido. O meio ambiente é o principal agredido nessa história e precisa ser o foco das nossas preocupações e ações.

É urgente que mudemos nossa postura. Em vez de proteger interesses corporativos, devemos defender nossa natureza. O futuro do nosso planeta depende das decisões que tomamos hoje. A natureza é um recurso limitado e, se não agirmos agora, as consequências serão irreversíveis.

Chegou a hora de agir com responsabilidade e ética, priorizando a preservação do meio ambiente acima de interesses econômicos. Precisamos de um governo e de órgãos reguladores comprometidos com a proteção ambiental, que imponham punições severas às empresas que violam as leis ambientais. Só assim poderemos garantir um futuro sustentável para as próximas gerações.

Vamos refletir e agir. O meio ambiente não pode esperar mais.