“Acho que os padrões atuais aprenderam com os erros do passado. Se os investidores insistirem neles, a confiança vai retornar.”
Ao mesmo tempo, a solidez científica das atividades não pode ser ignorada. Gordon aponta as turfeiras, tipicamente consideradas um grande sumidouro de CO2.
Mas em algumas partes do planeta o nível da água nas turfeiras vem caindo ou apresentando grandes variações. Com secas prolongadas ou incêndios, as turfeiras podem se tornar emissoras em vez de sequestradoras de carbono.
Esse é o tipo de incerteza, potencializada pelas mudanças no clima, que o estudo tentou capturar.
Não se trata de determinar por quanto tempo aquele CO2 está “seguro”, mas sim entender que talvez faça mais sentido investir em outras soluções cujos riscos são mais bem compreendidos, afirma a pesquisadora.
Créditos de carbono florestais são os mais eficazes, diz estudo